Só Depois de 8 Anos

Meu nome é R. e sou um neurótico em recuperação. Eu vim perceber a minha neurose depois de oito anos em Alcoólicos Anônimos. Tive que sofrer tudo o que um alcoólatra sofre em sua ativa para chegar numa sala e ficar oito anos dentro de uma sala com um Programa de Doze Passos e de Doze Tradições, mas sem me integrar, até chegar numa Neurose total que me levou a uma Síndrome de Pânico que me deixou incapacitado em uma cama dentro de um quarto escuro, com um aparelho de pressão de bomba em um lado e um aparelho de pressão eletrônico do outro (porque nem nos aparelhos de pressão eu conseguia acreditar).
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Serenidade Sinceridade e Sigilo

Sou uma neurótica em recuperação, alcoólica sóbria e ex-fumante. Sinto-me bonita e feliz por esses motivos.

S.S.S.- Seriedade, Sinceridade e Sigilo. O Programa oferece-lhe centenas de sugestões, caminhos, saídas, etc., e, pede-me apenas três coisas: Ser sincero, levar o Programa a sério e manter sigilo sobre o anonimato dos depoimentos.

Fazendo um programa de divulgação na rádio local, um companheiro começou a falar e, de repente, foi brotando nele palavras que começaram com "S", e, como eu estava ao lado dele, não deixei escapar essa oportunidade.
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Serenidade

Estar sereno quando tudo está bem é muito fácil. A verdadeira serenidade é conviver com os problemas não resolvidos, sem deixar que isso nos perturbe. Quando tudo ao nosso redor está desmoronando, é que podemos testar a nossa serenidade. A serenidade, assim como qualquer outra virtude, não se consegue da noite para o dia. É lenta e gradual.

Para adquirir a serenidade è necessário policiamento e vigilância constante no sentido de modificar o comportamento, muita fé, persistência, perseverança, humildade e, sobretudo, muita paciência, pois ela só é adquirida aos poucos.
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Ressentimento 01

É sentirmo-nos constantemente machucados pelo sentimento que não foi por nós analisado. É preciso encarar com coragem esse ressentimento que está escondido por várias camadas de problemas do nosso inconsciente. Muitas vezes por ignorância deixamos passar e fugimos de fazer um tratamento com mais responsabilidade. Se a gente se acomodar e não trabalhar para sanar a doença, ela vai se tornando cada vez mais dolorida e a raiva vai tomando conta de nossas vidas.

Pode ser uma autoproteção, um sinal aos outros que nossa frustração atingiu o máximo, que nossa pessoa está sendo ofendida, que não aceitamos o inaceitável.
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Pior do que mentir para os outros é mentir para si mesmo

EXERCÍCIO DE ACEITAÇÃO

Ao entrar no ônibus às 9:00 horas da manhã, esperava que estivesse semivazio, como sempre acontece neste horário, mas não estava. De repente, lá estava eu e meus pensamentos reclamando baixinho pelo desconforto de fazer uma viagem de quarenta minutos em pé.

Chegou uma senhora jovem com uma criança pequena no colo.
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Passarinho livre para voar

Até 35 anos fui uma pessoa relativamente normal. Digo relativamente porque, apesar de ter muitos defeitos de caráter, minha vida transcorria normalmente. Sempre fui uma pessoa ativa. Teve uma época em que, além de trabalhar em dois empregos, ainda fazia o curso primário, ao mesmo tempo.

Apesar de funcionar normalmente na vida, vivia insatisfeita, irritada com a vida e com o mundo. À medida que foi se aproximando a idade de 40 anos é que começou o medo de morrer.
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Pânico

Como nós sabemos, os seres humanos são dotados de vários instintos. Um deles é o instinto de segurança. Ele faz com que a pessoa não faça coisas que poderiam colocar em risco a sua vida, suas conquistas e seu bem estar comum. Este instinto faz com que a pessoa sinta medo, que por sua vez é uma necessidade, uma autodefesa para continuar a viver.

Quando o medo necessário sai fora dos limites, se perde o autocontrole e passa-se a sentir um medo anormal, um medo que foge do seu próprio domínio. Então, passa-se a sentir medo do desconhecido, do futuro, levando o ser humano a viver fora da realidade.
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Orgulho – Auto suficiência

A dificuldade do neurótico em se relacionar com Deus é grande. Sua auto-suficiência entra em cena toda vez que tenta (ou nem sequer tenta), porque pensa que ele mesmo pode resolver todos os problemas.

Muitos dos que procuram N/A acham que seu relacionamento com Deus até que é bom. Entretanto, sua auto-suficiência está bem escondida, ou nega para ele mesmo e assim às vezes se torna tudo muito difícil.

Achamos que seria o bastante só pensar:
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Orgulho 3

Na minha cabeça, orgulho e egoísmo se confundem. São muito parecidos.

Pelo egoísmo, egocentrismo e orgulho, quero ser o "centro das atenções", quero estar num altar.

Tudo deve convergir para minha rica pessoa. A atenção das pessoas para comigo deve me fazer sobressair, os benefícios devem ser maiores para mim, quero ser destacado como o melhor, mais bonito, mais inteligente, só eu sei o que está certo, o que é verdade, devo ter o melhor lugar à mesa, devo dirigir as outras pessoas, meus filhos são os melhores, mais bonitos, mais inteligentes, merecem um ótimo casamento etc.
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Orgulho 2

Orgulho: elevado conceito que alguém faz de si próprio.

Quando conheci N/A, uma das primeiras coisas que consegui ver em mim era que estava me afogando num mar de ressentimentos. "Por que?", perguntava-me, "eu, uma pessoa tão boa, tinha de sofrer assim? Por que as pessoas tinham de me magoar tanto?'' Não atinava com o motivo.

Mas, com o passar do tempo, ouvindo os depoimentos e lendo a literatura, fui, muito vagarosamente, tomando ciência do meu orgulho, sutil e tirânico. Vi que era uma pessoa muito suscetível às criticas que me magoava ...
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